Portuguesa Digidelta investe 3,4 milhões na fábrica Decal 4.0 em Torres Novas
A empresa portuguesa especializada no mercado de impressão digital pretende triplicar a produção de forma sustentável e com elevada qualidade. O foco continua a ser a expansão para os mercados internacionais, que ao longo dos anos tem contribuído para o crescimento da Digidelta.
A Digidelta, empresa portuguesa especializada na fabricação de sistemas para os mercados de impressão digital, vai investir 3,5 milhões de euros na atual fábrica Decal 4.0, em Torres Novas. O investimento visa aumentar a capacidade produtiva e eficiência da unidade fabril, incluindo uma nova linha de revestimento de adesivos, automatização completa do embalamento e um armazém automático para produtos semi-acabados. O objetivo da empresa é triplicar a produção de forma sustentável e com elevada qualidade, de forma a responder às necessidades dos clientes a nível global. A fábrica Decal 4.0, com mais de 10.000 m², vai estar a operar a 100% no último trimestre de 2024.
“A Digidelta está a aumentar a capacidade de produção através de investimentos significativos em automação e tecnologia avançada. Atualmente, já utilizamos linhas de coating de adesivos UV ecológicos livres de solvente, armazéns automáticos e sistemas de corte e embalamento robotizados. Estes investimentos não só aumentam a eficiência, como também vão garantir a qualidade e sustentabilidade dos nossos produtos”, explica Rui Leitão, CEO da Digidelta.
A Digidelta foi fundada por Rui Leitão, o atual CEO, em 1986, conta com mais de 180 colaboradores e exporta para mais 60 países. Em 2023, a Digidelta registou um volume de negócios de 41 milhões de euros, o que marca o melhor ano da sua história. Para o corrente ano, a empresa prevê um crescimento sustentado, especialmente nas áreas de negócios Sign Graphics, industriais e têxteis, com uma recuperação acelerada graças a novos modelos e tecnologias inovadoras. Também a introdução da tecnologia DTF (direct to film) no setor têxtil tem inovado o mercado, e a expansão internacional e a procura por produtos sustentáveis impulsionado este crescimento.
Além destas áreas de atividade, a empresa atua ainda nos segmentos de comunicação visual, sing graphics & advertising, têxtil, label & packaging, leather & footwear, decoração de interiores e 3D printing. Atualmente, os produtos mais vendidos são os adesivos da marca Decal.
“A nossa capacidade de inovar e oferecer soluções personalizadas de alta qualidade tem sido um fator chave para este crescimento. Além disso, a expansão internacional e o aumento da procura por produtos sustentáveis também impulsionaram o negócio. Ainda este ano, vamos apresentar uma nova marca com uma gama de materiais auto-adesivos de bio renewable base que minimizam o impacto ambiental, mas sem comprometer a usabilidade e aplicação final”, acrescenta Rui Leitão.
Àreas de Negócio Digidelta: Decal e Mimaki
A Digidelta conta com duas áreas de negócio: a gama própria Decal e a parceria com a Mimaki, uma empresa japonesa de equipamentos para soluções de impressão, na qual a Digidelta é distribuidor exclusivo da marca para a península ibérica.
A gama Decal, lançada em 2009 pela Digidelta, é uma marca especializada no desenvolvimento e comercialização de materiais autoadesivos usados em várias indústrias, como comunicação visual, decoração e rotulagem. Os produtos Decal destacam-se pela sustentabilidade e inovação, pois são utilizados adesivos UV livres de solvente e produtos PVC FREE. Através da Decal, a Digidelta conseguiu ajudou a consolidar o crescimento de ambas as áreas dando um serviço mais alargado ao cliente.
A parceria com a Mimaki tem sido também bastante positiva para a Digidelta. Como representante exclusivo para a Península Ibérica, a Digidelta beneficia de acesso a tecnologias de ponta e produtos inovadores, o que permitiu fortalecer a posição de liderança da Digidelta. Rui Leitão, CEO da Digidelta, salienta que “a estagnação no setor de moda foi compensada por uma procura contínua nos segmentos de Activewear e Sportswear, esperando-se uma recuperação completa e um aumento significativo da procura em 2024”.